Se tem uma coisa no povo uruguaio que com
certeza eu posso comparar com o brasileiro, é a paixão pelo futebol. O Uruguai
foi o primeiro campeão da Copa do Mundo (1930), disputada no próprio país, e se
sagrou bicampeão em
pleno Maracanã (1950) no famoso Maracanazzo, contra o Brasil.
Além disso, a Celeste – como é chamada a seleção devido à cor de seu uniforme –
é bicampeã olímpica, título que o Brasil, por exemplo, ainda não tem. Soma-se a
isso os tradicionais Nacional e Peñarol, principais times do país, que somam 8
títulos da Copa Libertadores, principal campeonato sul-americano de clubes.
Tudo isso em um país pequeno e com população quatro vezes menor que a cidade de
São Paulo. Realmente, dá pra entender o orgulho deles.
Estádio Centenário: pra quem não entendeu a faixa, o Flamengo foi campeão da Libertadores em 1981 nesse estádio!
E é justamente no palco do primeiro título
mundial uruguaio o nosso próximo passeio. O Estádio Centenário, em Montevidéu,
é um símbolo do futebol mundial e não poderia passar em branco na nossa viagem.
Além do próprio estádio, que hoje tem capacidade para 65.325 torcedores, nele
funciona o Museu do Futebol, com diversos itens históricos sobre o futebol
uruguaio e mundial – inclusive as taças originais das Copas e as medalhas de
ouro olímpicas.
Entrada do Museu: lojinha e atendentes que falam português!
Primeiro andar: destaque para Forlán, Suárez e... Loco Abreu? rs
No primeiro andar, notei que há um maior
número de objetos que fazem menção a um momento mais atual da seleção uruguaia:
destaque para Diego Forlán (eleito melhor jogador da Copa de 2010, na África do
Sul), Luis Suarez e – pasmem – El Loco Abreu hahaha... O cara, apesar de não
ser nenhum craque, é muito respeitado no país. No segundo andar, rola uma
viagem no tempo: desde a formação da seleção uruguaia, passando pelos títulos
importantes (com destaque, infelizmente, para a vitória deles em solo
brasileiro) e também falando um pouco dos principais clubes do país. O Museu é
bem conservado e as exposições todas com placas explicativas, ninguém fica
voando.
No segundo andar, uma voltinha ao passado, com várias menções ao Brasil!
É... O Maracanazzo deve ter sido brabo... O principal assunto do Museu!
A entrada para o Museu (que também inclui o
acesso ao estádio) pode ser pago em pesos uruguaios, dólares e – surpresa – em
reais! Os brasileiros são os principais visitantes do estádio e até mesmo o
pessoal da recepção fala português. Por R$11 por pessoa (ou 110 pesos
uruguaios), pode-se conhecer os dois andares do Museu e tirar fotos na
arquibancada do Centenário, além do acesso à lojinha, claro. Não há visita
guiada, mas todos os itens são claramente identificados e a visita fica
interessante até mesmo pra quem não curte muito futebol. O estádio fica um
pouco mais afastado da Ciudad Vieja: na Av. Dr. Americo Ricaldoni, 11400, mais ou
menos 5 km
da Plaza Independência. Atenção: o Museu funciona de segunda a sexta, até as 17h!
A Taça Jules Rimet, da Copa do Mundo de 1950, no Brasil.
Já postamos sobre dois destinos mais
afastados de Ciudad Vieja (este e o Palácio Legislativo), depois de termos elogiado muito a localização do Che Lagarto. Mas
afinal, o que há pra se conhecer nos arredores do albergue? Fiquem ligados no
próximo post para mais dicas de Montevidéu!
As já maltratadas pelo tempo medalhas de ouro olímpicas do Uruguai.
Partiu!
CAra, gastar espaço na mala só para levar uma faixa do Flamengo é constrangedor... hahahaha
ResponderExcluirFica na moral aí Ermitão, vai pro inferno hauhauhauhua...
ExcluirAbraço!