Nos posts
anteriores, a gente mostrou pra vocês que se hospedar nos arredores da Plaza
Independência, como fizemos ficando no Che Lagarto, tem a grande vantagem de já
te deixar bem pertinho de diversas atrações de Montevidéu, como o antigo bairro
de Ciudad Vieja. Mas ainda ficou faltando um programa obrigatório pra quem
visita a capital uruguaia. É por ali, na Calle Buenos Aires, 652, de frente pra
Peatonal Bacacay, que fica o famoso Teatro Solís.
O Teatro Solís, na noite anterior do passeio...
...e no dia seguinte, com sua linda fachada!
Diferente
do que muitos pensam, o nome do Teatro não vem do enorme sol estampado em sua
onipotente fachada: se trata de uma homenagem ao navegador espanhol Juan Diaz
de Solís. Como eu sei disso? Ok, poderia ter procurado no Google, mas a verdade
é que aproveitamos a visita guiada que o Teatro Solís oferece a seus
visitantes. Por 40 pesos uruguaios, e opção de guia falando inglês, espanhol e
português (com pouquíssimos traços de portunhol, diga-se), passamos por uma
verdadeira aula de história, conhecendo desde o lado de fora do prédio até suas
salas mais nobres.
Nossa guia falava (um ótimo) português!
Durante a
visita, algumas vezes éramos interrompidos propositalmente por um grupo de
dança local que estava se apresentando no Teatro Solís, todos muito simpáticos.
Entravam, contavam um pouco da história do ritmo que batucavam e dançavam e iam
embora, que figuras!
Olha eles aí!
E tem um
pouquinho de Brasil nesse passeio: nas paredes que acompanham as escadarias que
levam ao palco principal, estão fotos de peças encenadas no teatro, assinadas
por Fernanda Chemale, fotógrafa brasileira. Após as escadarias, conhecemos o
Foyer, um local onde aconteciam festas e onde as pessoas descansavam entre os
atos das peças e, finalmente, a sala principal do teatro. Linda demais, em
formato de ferradura, típico dos teatros italianos, sendo mais uma prova da
influência itálica no país. Não vamos entrar em muitos detalhes também né,
senão perde a graça quando vocês forem!
As fotografias da brasileira Fernanda Chemale estampam as paredes do Teatro Solís!
Senhoras e Senhores...
...a sala principal do Teatro Solís! Maravilhoso!
Ainda há
uma segunda sala, chamada de Caixa Preta, onde rolam peças mais modernas (ou
menos clássicas), com arquibancadas retráteis que permitem maior interatividade
do público com os atores. No final do passeio, claro, a lojinha com diversos
artigos relacionados ao Teatro Solís. Aproveitamos pra comprar um postal de
lembrança. As visitas guiadas acontecem sextas e domingos, às
11h, 12h e 16; sábados, às 11h,
12h, 13h e 16h. Dura entre 30 minutos e 1 hora.
A Caixa Preta: menos glamour, mais funcionalidade!
Nossa, mas
Montevidéu só acontece nos arredores de Ciudad Vieja? Nada! No próximo post,
vamos para um outro bairro da cidade, conhecer um dos maiores parques públicos
de Montevidéu. Fiquem ligados pra mais dicas!
* Ficaremos
aproximadamente 10 dias viajando, então só teremos novos posts na segunda
semana de fevereiro. Mas sempre que pudermos, vamos dar as caras nas nossas
redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram. Nos acompanhem por lá também!
Partiu!
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