Quando falamos de como se locomover em Buenos Aires, a
votação do melhor meio é quase unânime: o taxi. A cidade é plana, vimos
pouquíssimo trânsito, os taxis estão em grande número, facilmente
identificáveis (pretos com teto amarelo) e é super-barato em relação aos preços
aqui no Brasil. Corridas do Centro até Puerto Madero, por exemplo, não saem por
mais de A$25 mesmo com a forte inflação que assola os nossos hermanos e aumenta
o preço de tudo. Mas ainda sim, andar de taxi pela cidade pode reservar algumas
surpresas desagradáveis, então segue algumas dicas do que pode rolar e como se
precaver.
Praticamente toda foto de rua tem táxi! Aos montes!
Dica 1 – O primeiro taxi: fatalmente será do aeroporto de Ezeiza para seu hotel. O aeroporto fica afastado da cidade, provavelmente será a corrida mais cara que você pagará. Os preços no aeroporto são sempre fechados e saem por volta de A$150-200, mas lembre-se de sempre barganhar. Pra rodar na cidade, as distâncias são relativamente curtas e, logo, bem mais baratas. Mas são nessas que temos que ficar mais espertos.
Dica 2 – Notas Falsas: os taxis são um dos principais
fornecedores de notas falsas para turistas. Evite usar notas altas que gerem
grandes trocos. Sempre que puder, tente pagar a corrida com o valor certinho. Se
não tiver troco, você pode conseguir com mais segurança fazendo pequenas
compras em lojas (uma água, um sorvete no Freddo, por aí vai). Conte o dinheiro
em voz alta e mostrando as notas pro motorista: “Cinco, Diez, Veinte...” Outra
dica boa, mesmo se você não souber diferenciar as notas verdadeiras das falsas,
é mostrar pro motorista que você está atento enquanto ele conta o troco. Dá a
impressão a ele de que você sabe do risco.
Dica 3 – Taxímetro: alguns taxistas são (ou tentam ser) mais
malandros e fazem a corrida com o taxímetro desligado e você acaba não notando.
Quando chega ao destino, ele cobra um preço mais caro e você não tem como
contestar. SEMPRE confira se o taxímetro está ligado antes de partir. Se te
derem alguma desculpa, que está quebrado ou coisa assim, não tenha vergonha e
pegue outro taxi. Carros não faltam.
Ao redor da Plaza de Mayo, dezenas deles!
Dica 4 – Radio taxi: se estiver saindo do seu hotel ou de
algum restaurante, peça para chamarem um radio taxi. Não custa nada a mais que
os taxis de rua e você esperará o carro confortavelmente.
Dica 5 – Fornecendo o endereço: normalmente os argentinos se
referem às ruas sem mencionar “calle” ou “avenida”. Simplesmente dizem o nome
da rua: “Florida”, “Arenales”, por ai vai. E raramente dizem o número da rua,
mas sim qual é a transversal: “Tucumán entre Esmeralda y Maipú”. Isso facilita
o motorista, mostra que você conhece a cidade e ajuda a evitar que ele dê
voltas desnecessárias.
Dica 6 – Você está em um taxi: no mais, simplesmente tome os
cuidados típicos de quem pega taxi em qualquer lugar do mundo, como evitar
abrir a carteira na frente do motorista, tomar cuidado pra não esquecer nada no
carro e evitar dar muitas informações desnecessárias. Claro que tem motorista
gente fina, que quer só puxar papo, mas lembre-se que você está num país a
principio desconhecido.
Essas foram algumas dicas que pescamos por lá e podem ajudar
vocês a não passarem perrengues com taxi. Mas longe da gente querer assustar
vocês: o taxi, de longe, é o transporte mais rápido, seguro e confortável pra
explorar Buenos Aires.
No próximo post, mais dicas da capital argentina.
Partiu!
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