quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Salvador: Onde comer

E ai galera!

Hoje estamos fechando nossa série de posts sobre Salvador. Demos informações básicas da cidade, visitamos pontos importantes como o Farol da Barra, o Centro Histórico e o Pelourinho, a Igreja do Senhor do Bonfim, conferimos dois estádios (Pituaçu e Barradão), visitamos duas ilhas baianas e até saímos da capital para visitar a Praia do Forte e o Projeto Tamar. Ufa! Todas essas novidades, praias, história, futebol... Quando a gente vai dar uma pausa pra aproveitar uma das grandes riquezas da Bahia: sua culinária fantástica? Que tal agora?

Post pra dar água na boca! Vamos lá?

Avenida Otávio Mangabeira, 4661 – Armação

 O clássico Yemanjá e sua decoração

Quando se pergunta para um local qual é o restaurante da cidade que um viajante simplesmente tem que conhecer, ou que uma empresa levaria um cliente de fora, normalmente o Yemanjá é o indicado. O premiado restaurante no bairro da Armação é um dos mais famosos e visitados de Salvador e não é difícil entender o motivo.

Não basta ser de frente para o mar e ter uma decoração toda especial, o restaurante também preza pelo ótimo atendimento e grande variedade de pratos, principalmente frutos do mar. Se estiver buscando pratos mais rebuscados e diferentes, o Yemanjá vai te atender muito bem!

Avenida Otávio Mangabeira, 136 – Jardim Armação.
Avenida Otávio Mangabeira, 907 – Pituba

A muqueca de camarão clássica da casa

Somos muito suspeitos para falar do Kimukeka. Foi nossa primeira refeição em terras baianas (isso já por volta de 15h, com a fome rasgando) e deixou uma excelente primeira impressão. Além disso, chegamos a morar bem próximo à unidade no bairro da Pituba, o que tornou nossas visitas bem frequentes. O Ki-Mukeka oferece tudo do melhor da gastronomia baiana, em fartas porções. Obviamente as moquecas são os carros-chefes da casa, mas o bobó de camarão é um crime de tão bom e é um tiro certo. Particularmente achei a comida mais saborosa do que a do Yemanjá, mas a proposta é outra.

A unidade de Jardim Armação funciona de segunda a sábado, 11h30-23h, e domingos e feriados, 11h30-17h30. Já a da Pituba está aberta segundas e terças, 11h30-17h30, quarta a sábado, 11h30-23h, e domingos e feriados, 11h30-17h.

Acarajé da Dinha
Largo da Dinha, s/n – Rio Vermelho

Largo da Dinha lotado: normal em Rio Vermelho. Foto: Rodando a Baiana

Aproveitamos muito da culinária baiana nos principais restaurantes da cidade, mas nenhum acarajé chegou perto do que encontramos em uma pracinha no bairro de Rio Vermelho. O famoso Acarajé da Dinha é um pequeno quiosque na antiga Praça de Santana (que foi rebatizado de Largo da Dinha após a morte de Lindinalva de Assis, a Dinha, em 2008) onde o mais famoso quitute baiano é vendido como água.

O quiosque ainda existe e é tocado por um de seus filhos. Além disso, na mesma praça, foi aberta a Casa da Dinha, um restaurante propriamente dito. Mesmo assim, sentar nas cadeiras do Largo da Dinha e jogar conversa fora enquanto se curte um acarajé e uma cervejinha com os amigos ainda é a principal atividade do local. Se você nunca comeu um acarajé na vida, recomendamos que comece por lá.

Gibão de Couro
Rua Mato Grosso, 53 – Pituba

Ê beleza...

O Gibão de Couro foi uma grata surpresa, que depois viemos a descobrir que era um dos melhores cotados de Salvador no TripAdvisor. Ele vai além da típica comida baiana: serve a comida nordestina em geral, desde as moquecas e peixadas baianas até as macaxeiras de Pernambuco, passando pela carne de sol tão difundida no Nordeste. Destaque pro inesquecível "O Sertão vai virar Mar": camarão ao molho de tomate no purê de aipim. Não tem outra palavra: esse prato é sacanagem. Bom demais!

O restaurante fica pertinho da Praça Nossa Senhora da Luz, não tem erro.

Coco Bambu / Coco Bahia
Av. Professor Magalhães Neto, 1273 – Pituba

Os drinks da casa são muito loucos!

O restaurante Coco Bambu é uma rede tradicional no Nordeste, que recentemente abriu unidades em outras regiões. Além da unidade baiana, o Ceará possui três filiais, Distrito Federal e São Paulo duas e uma nos estados do Maranhão, Goiás e Piauí. Começou como uma casa de tapiocas, mas que logo se especializou também em pizzas e pratos tropicais, incluindo aí uma variedade imensa de sucos naturais e drinks imperdíveis.

A casa tem um visual bem rústico: algumas partes do salão tem piso de areia, como quem está na praia comendo ou bebendo algo, com um riacho repleto de peixes passando pela entrada e garçons vestidos como quem vai pegar uma trilha no meio da mata. Vale muito a pena visitar, não importa em que filial você esteja mais próximo. A casa funciona todos os dias, a partir das 11h30.

Cheiro de Pizza
Av. Vasco da Gama, s/n – Dique do Tororó
Rua Minas Gerais, 254 – Pituba
Rua João Gomes, 27 – Rio Vermelho

O varandão do Cheiro de Pizza, em frente ao Dique. Foto: Site Oficial

O Cheiro de Pizza possui três unidades na cidade, mas foi citado nesse post por causa de sua filial no Dique do Tororó. Pra quem não conhece, é um lago bem no meio da cidade, o único natural, situado no bairro do Tororó, bem pertinho da Arena Fonte Nova. Só visitamos pela noite, mas deu pra curtir as pizzas da casa no varandão do restaurante, coladinho na água e com vista para as oito esculturas de orixás e chafarizes que enfeitam o local, um ambiente muito gostoso. As três unidades funcionam das 11h-23h.

Piola
Rua Conselheiro Pedro Luiz, 116 – Rio Vermelho

Mais uma pizzaria de Salvador que se destaca pelo ambiente. O restaurante fica na Pirâmide do Rio Vermelho, um prédio piramidal (dã) conhecido no bairro. Por dentro, a Piola mistura um ambiente mais escuro e tranquilo com luzes coloridas que dão uma cara animada ao local. No final da noite, rola até DJ para animar o pessoal. As pizzas de lá são bem fininhas e com sabores bem diferentes, vale uma visita.

Piola chama atenção pelo visual

Abaixo, nossas seis dicas com as distâncias entre os destinos:



Salvador sem dúvidas tem um lugar especial em nossas vidas, tanto pelo fato de termos morado lá - ainda que por apenas três meses - e feito amigos na cidade, mas também pelo destino acolhedor que é. A imagem que se vende da cidade, de povo sempre alegre e festeiro é de fato verdade. E só indo conferir de perto pra entender. Quem sabe a capital baiana, que fatalmente voltaremos a visitar, possa conquistar você também?

Partiu!

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